Moçambique encontra-se a enfrentar uma severa crise de anestésicos, essenciais para a realização de intervenções cirúrgicas.
Esta situação não é única do país, uma vez que a escassez de medicamentos anestésicos está a afectar diversas nações, resultado de uma crise internacional na produção e distribuição destes produtos. A problemática é agravada por restrições legais, tendo em vista o carácter controlado dos anestésicos e as cotas impostas a cada país.
Em resposta a esta crise, o Ministério da Saúde de Moçambique implementou um conjunto de medidas com o intuito de mitigar os efeitos da escassez. Um comunicado enviado à nossa redacção revela que uma das principais acções será o reforço das orientações sobre o uso racional de anestésicos, a ser aplicado em todas as unidades sanitárias do país. Adicionalmente, está prevista a redistribuição dos medicamentos disponíveis para os centros cirúrgicos mais relevantes.
O comunicado também menciona a aceleração do processo de aquisição e importação de anestésicos, através da articulação com fornecedores internacionais, como parte das estratégias para enfrentar esta difícil situação.