“A colaboração com as autoridades moçambicanas é importante para que haja uma resposta organizada. Estamos a trabalhar com o INGC há mais de 20 anos e estamos impressionados com a capacidade demonstrada. Mesmo antes das cheias, tinha sido realizada uma simulação de evacuação do Chókwe e a população sabia o que fazer, como chegar ao centro de acolhimento e levar o que podia”, disse.
Neste caso, segundo referiu numa conferência de imprensa, infelizmente as pessoas mais vulneráveis, com casas precárias, são as que sofreram muito.
“Sempre estamos a aprender das experiências e o Governo está a analisar estes desafios ao tentar incentivar a população a construir em zonas seguras”, disse.
Polly Dunford, directora interina da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), defendeu na mesma ocasião que “a resposta foi muito melhor este ano do que tem sido no passado”.
Acrescentou que a sua instituição está pronta para continuar a apoiar o Governo e o povo moçambicano a pensarem também em métodos preventivos.
Douglas Griffiths deu conta que os parceiros de cooperação do Executivo estão a responder ao drama causado pelas cheias e as comunidades na região estão a oferecer a solidariedade que permite minorar o sofrimento da população afectada.
“Já anunciamos uma ajuda de 1.7 milhões de dólares e já está a chegar à população que precisa e estamos a trabalhar com o INGC que está a organizar a ajuda duma maneira muito impressionante” disse Griffiths.
Questionado sobre a fase de reconstrução que se segue após a ajuda humanitária, o embaixador americano deu conta que “no nosso sistema há sempre etapas e a primeira é o coração do embaixador e já fizemos isso providenciando 1.7 milhões de dólares. Neste momento, estamos na fase de assistência humanitária, mas a população deslocada vai precisar de sementes, de insumos para que possam recuperar.
Estamos já a trabalhar com a USAID em Washigton para identificar como podemos ajudar”.