“Temos que aceitar a lei que temos e começarmos a divulgá-la. Poucos a conhecem. O não conhecimento da Lei Eleitoral é prejudicial. De modo que o grande desafio é fazer com que ela seja conhecida por todos. Como Observatório Eleitoral, vamos divulgar a lei aos vários níveis, usando todos os meios, a partir de Fevereiro”, disse.
Afirmou que o Observatório Eleitoral irá acompanhar, no quadro da observação, o recenseamento, a votação e a contagem paralela que, segundo afirmou, ajuda a transparência do processo. Em termos de educação cívica, o Observatório Eleitoral vai lançar uma campanha muito antes e capacitar os delegados de candidatura dos partidos políticos, incluindo a Polícia, numa acção que deverá ser levada a cabo em todo o país.
Abdul Carimo Sau afirmou que dada a tensão política que se regista nos momentos eleitorais, o Observatório Eleitoral tem estado a dialogar com os partidos políticos sobre matérias eleitorais.
“Temos em perspectiva a discussão de assuntos eleitorais com os partidos políticos, para que as eleições sejam cada vez mais justas, transparentes e tranquilas”, disse.
O Sheik Abdul Carimo Sau afirmou que duma forma geral o ano de 2012 foi caracterizado por alguns sobressaltos. Indicou que a deslocação do líder da Renamo da província de Nampula para Gorongosa criou um certo desconforto no seio de muitos cidadãos.
Destacou a realização do X Congresso da Frelimo, bem como o congresso do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), afirmando que tanto a reunião magna do partido no poder como da formação política liderada por Daviz Simango trouxeram mudanças significativas no cenário político do país.