O município de Maputo anunciou que irá instalar sanitários móveis em locais públicos, com o objectivo de evitar que os cidadãos recorram a locais inadequados ou improvisados para satisfazer as suas necessidades biológicas.
Esta medida surge em resposta à crescente utilização de baldes pagos como sanitários, um fenómeno recentemente reportado pela Stv.
Celso Fulane, administrador adjunto do distrito municipal Kampfumo, revelou que a primeira ação será a remoção desses sanitários improvisados, seguida de uma campanha de sensibilização para dissuadir os residentes de continuar com essa prática. “A nossa prioridade será a instalação de sanitários móveis, acompanhada por uma supervisão rigorosa da polícia municipal, para garantir que os urinóis improvisados não voltem a ser utilizados”, afirmou Fulane.
Além da questão dos sanitários públicos, a capital enfrenta desafios significativos na área dos transportes.
O município havia prometido implementar, até Dezembro de 2022, o projecto de carros eléctricos suspensos, conhecido como Fultran, com o intuito de melhorar a mobilidade urbana. No entanto, essa promessa não foi cumprida, e o município agora admite que não há previsão para o início do projecto.
Fernando Wache, vereador de Mobilidade, Transportes e Trânsito, explicou que, embora outras iniciativas estejam em andamento, o Fultran ainda não foi implementado. “Existem várias opções em consideração, e algumas já começaram a avançar, mas o Fultran ainda não está em curso”, esclareceu.
Durante a conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, o município também expressou preocupação com a diminuição das receitas, atribuída ao não pagamento do estacionamento rotativo por parte dos automobilistas.