Moçambique registou o recorde de infecções pelo novo coronavírus em 24 horas, desde a eclosão da pandemia em Março do ano passado, com a notificação de 1458 casos positivos da doença. No mesmo dia a Saúde anunciou 11 óbitos e 53 internados.
Segundo o Ministério da Saúde, as novas contaminações foram transmitidas internamente e resultam de 4594 testes realizados em laboratórios públicos (3690) e privados (904).
O anterior máximo de infecções diárias pelo vírus causador da Covid-19 foi de 1275, número registado no dia 29 de Janeiro de 2021, altura em que o país atravessava a segunda vaga da pandemia.
A maioria dos casos positivos anunciados ontem ocorreu em indivíduos de nacionalidade moçambicana, com 1443 infectados.
Destes, 759 são de sexo feminino e 669 sexo masculino, cuja maioria está nas faixas etárias dos 25 aos 34, 35 a 44 e dos 15 aos 34 anos. Constam ainda 31 crianças menores de cinco anos e 64 indivíduos com idade acima de 65 anos.
A cidade de Maputo e as províncias de Maputo e Tete continuam a concentrar uma parte significativa dos casos, com 502, 393 e 262 episódios, respectivamente.
Em relação aos 11 óbitos, o Ministério da Saúde esclarece que sete são do sexo masculino, cujas idades variam dos 45 aos 76 anos. As mortes foram notificadas entre os dias 4 e 6 de Julho, sendo seis na cidade de Maputo, dois em Gaza e os restantes nas províncias de Maputo, Tete e Niassa, com um óbito cada.
Com os 53 internados, 34 na cidade de Maputo, cinco na província de Maputo, igual número em Sofala, quatro em Manica, três em Gaza e dois em Tete, sobe para 251 o número de pacientes que lutam pela vida nos centros de internamento da Covid-19.
Os dados partilhados ontem mostram ainda que de segunda-feira para ontem o país registou 237 recuperados da Covid-19, elevando para 72.404 o cumulativo de pessoas que se viram livres da doença.
Actualmente Moçambique contabiliza um cumulativo de 82.346 casos positivos, 9015 activos e 923 óbitos.
