O Conselho Municipal da Cidade de Maputo, tenciona aumentar o valor da actual taxa de lixo na capital moçambicana, ainda este ano em cerca de 10 meticais.
Actualmente, a taxa de lixo é calculada em função do consumo mensal de energia eléctrica, ou seja quanto maior for o consumo de electricidade maior será valor deduzido para a taxa de lixo. Por exemplo, um consumo mensal de 450 quilowatts/hora resulta numa taxa de lixo correspondente a 55 meticais enquanto para um consumo de 535 kW/h, o valor sobre para 80 meticais.
O Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, David Simango, que falava num encontro de balanço das actividades da edilidade , disse que a taxa vai subir 10 meticais como uma tentativa de reduzir o fosso existente entre a receita e custo da recolha de lixo, tendo em conta término do financiamento do Banco Mundial.
Explicou que o custo mensal da recolha de lixo está calculado em cerca de 19 milhões de meticais, contra uma receita de apenas 11 milhões de meticais, que corresponde apenas a 58 por cento.
O Banco Mundial cobria o défice através do programa ProMaputo que agora se encontra na fase final.
“Nos últimos sete anos, a contribuição das famílias representa cerca de 58 por cento, e a outra parte é suportada pelo Banco Mundial. E, como sabe, este banco está dentro do programa ProMaputo, que termina em 2015 e consequentemente terminará o financiamento”, esclareceu Simango.
Na ocasião, Simango apelou também aos munícipes para melhorarem a sua postura na gestão de resíduos sólidos afirmando que os próprios munícipes mandam, nalguns casos, os seus filhos para depositar resíduos sólidos contentores colocados nas diversas artérias enquanto não têm altura suficiente para alcançar o topo dos contentores, optando por vezes por deixar o lixo no chão.