Quatro indivíduos suspeitos de caça furtiva foram detidos na zona de Mapanhe, no distrito de Massangena, na província de Gaza. Os detidos foram apanhados em flagrante quando tentavam vender um pangolim vivo, assim como garras e dentes de leões.
A detenção foi realizada em colaboração com o Serviço Nacional de Investigação Criminal, que continua a investigar o local de abate do leão.
Os suspeitos estavam em posse de não apenas um pangolim vivo, mas também de 18 ossos e 16 garras extraídas de um leão. Durante a abordagem, um dos detidos confessou que pretendia vender o pangolim a um curandeiro proveniente da Suazilândia, na expectativa de receber uma recompensa pela transacção.
Um dos outros integrantes do grupo negou as acusações, afirmando que o animal foi encontrado nas matas e que tinha sido apanhado para consumo familiar. “Eu apanhei o pangolim na machamba e o trouxe à casa para ser consumido no dia 25 (de Setembro)”, declarou.
Em uma situação paralela, no distrito de Bilene, dois pescadores foram detidos por posse ilegal de cinco quilos de cavalo-marinho. A dupla reconheceu a autoria do crime, revelando que pretendiam vender o animal por 35 mil meticais. As autoridades estão a intensificar as operações para combater a caça e pesca ilegais de espécies protegidas na região.