A edilidade improvisou outra entrada que, no entanto, não permite chegar ao interior da lixeira. A entrada improvisada tem provocado um autêntico congestionamento de viaturas que circulam naquela avenida, pois os carros que transportam lixo se têm aglomerado naquela zona, dificultando a circulação de outras viaturas.
A lixeira de Hulene está a criar mal-estar às famílias residentes naquele bairro. Os residentes são obrigados a inalar o cheiro nauseabundo e conviver com a imundície.
Há muito que viver nas zonas circunvizinhas da lixeira de Hulene, arredores da capital moçambicana, Maputo, constitui um contínuo atentado à saúde pública. E, ao que tudo indica, a situação vai continuar, na próxima meia década, a avaliar pela previsão do Conselho Municipal da Cidade de Maputo no que concerne ao encerramento daquela lixeira, concebida numa altura em que a zona estava livre de habitações, mas que hoje a realidade é outra.
Os residentes daquele bairro e os automobilistas que por alí passam são obrigados a conviver com tal situação e não têm outra saída. “Nós estamos a passar mal. Aqui cheira muito mal, principalmente depois das últimas chuvas que caíram em Maputo. Mas não temos outra saída, comemos dentro das casas, mas as moscas estão sempre presentes e o cheiro também”, desabafou Alcinda Chambule, residente do Bairro de Hulene há mais de sete anos. Chambule acrescentou que “os meus filhos passam todos os dias por aqui quando vão à escola e, há dias, o meu filho mais novo ficou doente”.