“Eles estiveram juntos num espectáculo, no terminal de Xipamanine, onde envolveram-se numa briga, segundo contam-nos os amigos. Numa tentativa de ajuste de contas, Armando partiu uma garrafa de cerveja com a qual assassinou o jovem”, conta Regina Cossa, vizinha do malogrado.
Depois do crime, Armando terá fugido para casa da mãe, com quem vive, onde seria encontrado pela polícia na manhã do dia seguinte.
Segundo Carlos Simão, amigo da família de Leandro, o incidente surpreendeu a todos e até agora a família luta para que a justiça seja feita. Ao que apuramos, o caso ainda não encontrou encaminhamento na Polícia de Investigação Criminal (PIC), temendo-se que o autor seja libertado sem ser julgado.
“ A mãe está a seguir o caso na PIC e estão à espera da assinatura do director responsável para que o processo tenha seguimento. Não vemos razão para a demora do processo porque ele mesmo confessou tê-lo morto”, disse.
O que espanta a família do malogrado é o facto dos pais do assassino não terem se preocupado em comparecer para assumir suas responsabilidades em relação aos actos do filho. Além disso, estes estão preocupados em ilibar o filho mediante o pagamento de caução.
Sobre esse tópico, o porta-voz da Polícia no Comando da Cidade, Orlando Mudumane, disse ao Notícias que o acusado não poderá beneficiar-se desse recurso pelo facto de ser reincidente. Refira-se que no último caso que o levou às celas, Armando envolveu-se numa briga com outro amigo por causa de óculos escuros e foi libertado mediante o pagamento de sete mil meticais.