Sociedade Governo deve comunicar com clareza e antecipação, defende Primeira-Ministra

Governo deve comunicar com clareza e antecipação, defende Primeira-Ministra

A Primeira-Ministra de Moçambique, Benvinda Levi, instou os comunicadores do governo a aprimorarem as suas estratégias de comunicação pública, enfatizando o papel crucial que desempenham como elo entre o governo e os cidadãos.

Durante a abertura de uma reunião do Conselho Coordenador do Gabinete de Informação do Governo (GABINFO), que decorre em simultâneo com o Fórum dos Comunicadores do Governo na localidade de Chidenguele, na província de Gaza, Levi sublinhou que o comunicador deve antecipar as situações em que membros do governo necessitarão interagir com o público.

“É imperativo que o comunicador traga as ferramentas necessárias para garantir uma comunicação eficaz, capaz de divulgar as conquistas do seu departamento e, assim, melhorar a imagem do Governo”, afirmou a Primeira-Ministra.

Levi destacou que a comunicação requer um planeamento claro, alinhado aos objectivos institucionais e ao Plano Quinquenal do Governo. Os comunicadores são ainda incentivados a reforçar a credibilidade da comunicação pública.

“Devem utilizar canais acessíveis e respostas rápidas, fortalecendo a comunicação interna, agindo proactivamente antes de crises e promovendo uma comunicação que fomente a paz, a coesão e o desenvolvimento, especialmente em contextos sensíveis”, acrescentou.

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A Primeira-Ministra realçou o carácter estratégico da comunicação pública, que permite informar e mobilizar os cidadãos. “O comunicador do governo é um agente estratégico, não apenas um técnico, mas um mediador entre a visão do governo e a voz do cidadão”, declarou Levi. Ela frisou a necessidade de maior coordenação e coerência, salientando que a multiplicidade de vozes que representam o governo deve convergir para uma mensagem clara e alinhada. Nesse sentido, o GABINFO deve assegurar a consistência da comunicação governamental.

“A confiança dos cidadãos nas instituições públicas baseia-se, em grande medida, na capacidade do Estado de comunicar de forma clara, agir proactivamente com transparência e estar próximo das reais necessidades da população”, concluiu.