O município de Maputo deu um passo significativo na melhoria da salubridade da capital moçambicana ao reforçar a capacidade de recolha de resíduos sólidos.
Foram adquiridos seis camiões, incluindo quatro compactadores e dois skip loaders, assim como 100 contentores de lixo, destinados a optimizar o serviço de limpeza em vários bairros da cidade.
Esta iniciativa surge na sequência do fim de contratos com algumas empresas prestadoras de serviços de recolha, bem como da destruição de equipamentos durante as manifestações pós-eleitorais de 2024. O executivo estima que os novos meios de recolha serão eficazes em 100 pontos críticos que carecem de infraestruturas adequadas para o depósito de resíduos, com prioridade para os distritos mais afectados durante os distúrbios.
O responsável pela implementação da medida afirmou: “Estes meios vão poder ajudar a 100 pontos onde os munícipes estão carenciados em termos de local para o depósito de resíduos sólidos.” O compromisso da administração em tornar a cidade mais limpa foi reafirmado, com um apelo à colaboração da população na fiscalização dos serviços prestados.
Na mesma ocasião, o director municipal Manhique visitou o distrito de Ka Nhlamankulo, onde se debruçou sobre as principais realizações do ano, entre as quais se destaca a eliminação da lixeira informal no mercado anexo de Xipamanine, a realização de 105 jornadas de limpeza em valas de drenagem e espaços públicos, e a melhoria das infraestruturas viárias.
A administradora do distrito, Isilda Zandamela, sublinhou os impactos positivos das medidas na vida dos munícipes, realçando a melhoria da ordem e segurança públicas em todos os bairros, bem como a diminuição das queixas relacionadas com a poluição sonora.
Entretanto, a administradora lançou um alerta sobre desafios persistentes, como a falta de pavimentação em muitas estradas, a insuficiência de iluminação pública, e as fugas de água na rede de abastecimento, que têm gerado descontentamento entre a população.
Isilda Zandamela enfatizou a importância da colaboração com líderes comunitários para abordar problemas como criminalidade, poluição, e infraestruturas deficientes.