O Presidente da República, Filipe Nyusi, saudou na passada sexta-feira (16), em Maputo, todos os profissionais que se aplicam com toda a coragem na luta contra a Covid-19, especialmente aos médicos, enfermeiros, polícias, professores e outros, que de forma madura e responsável têm sabido lidar com este grande desafio.
O Chefe do Estado endereçou as saudações no encerramento do 5º Curso de Operações de Combate ao Terrorismo, que serviu para a formação das Forças Especiais e de Reserva que têm estado na frente de defesa dos interesses do Estado e da sociedade no geral.
Segundo o PR, face às medidas de prevenção da Covid-19 anunciadas semana passada, a PRM tem, mais uma vez, uma tarefa honrosa mais delicada, pois deve garantir o cumprimento das instruções emanadas pelo Comandante-em-Chefe com a responsabilidade necessária.
Filipe Nyusi disse que a fiscalização da implementação das medidas deve ser feita sem contemplações, havendo necessidade de assegurar a disciplina e a obediência de cada moçambicano ou aqueles que em Moçambique residem”, salientou o Presidente da República, chamando a atenção de que cada comandante será responsabilizado na sua área de actuação, em caso de se verificar a desobediência ou anarquia total.
Entretanto, dirigindo-se aos formandos, Filipe Nyusi explicou que o processo de luta contra o terrorismo implica o aperfeiçoamento contínuo das técnicas de combate ao inimigo, o que significa conhecer as suas manhas e superá-las com eficiência e lograr bons resultados operativos. ”Para isso, orientamos ao comandante-geral da PRM a programar regularmente a formação das atualizações profissionais, podendo contar com as parcerias criadas”, afirmou.
Para Filipe Nyusi, as Forças Especiais e de Reserva são a força estratégica no seio das Forças de Defesa e Segurança, e para esses não pode haver uma missão impossível. “Haverão dificuldades, obstáculos, uns mais sérios que outros, mas nada deve ser impossível”, disse o Chefe do Estado, para quem não existe nada que não possa ser superado com bravura, foco e deficiência.
Filipe Nyusi orientou as Forças Especiais e de Reserva a não ser complacentes com aqueles que matam, mutilam, pilham bens da população e de destroem as suas casas.
Segundo o PR, em cada momento que as Forças Especiais e de Reserva estiverem a enfrentar um obstáculo, recordem-se do que juraram, e citou “Eu, membro da PRM, juro por minha honra respeitar, cumprir e defender a Constituição e as Leis da República de Moçambique, defender a pátria e a soberania nacional, respeitar e ser fiel ao Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, combater a criminalidade, garantir a ordem, segurança e tranquilidade pública, respeitar a disciplina e ética da Polícia da República de Moçambique”, disse o PR, acrescentando que esta força não está autorizada a hesitar, a render-se, nem a abandonar a arma ou a sua posição.
De acordo com o Presidente da República, em Cabo Delgado, o país está perante actos claros de terrorismo, numa guerra sem igual e sem fronteiras, porque não respeita a soberania, nem a integridade territorial.
