A denúncia é feita pela Trans African Concessions (TRAC), concessionária da EN4, que esclarece que tais irregularidades ocorrem depois do período reservado ao trânsito condicionado, entre as 6.00 e 8.00 horas da manhã.
O trânsito condicionado é uma das medidas adoptadas em 2011 por aquela companhia, em parceria com o Ministério dos Transportes e Comunicações e os Conselhos Municipais de Maputo e Matola, com vista a ajudar na fluidez do tráfego entre as duas autarquias.
A iniciativa consiste na alocação de uma faixa adicional de rodagem, a terceira, para viaturas no sentido Matola/Maputo, entre a portagem e o cruzamento das Avenidas 24 de Julho e Albert Luthuli, no intervalo que vai das seis às oito horas da manhã nos dias úteis da semana.
Só que nos últimos tempos, mesmo depois daquela hora, condutores há que teimam em circular na faixa terceira faixa, permitida condicionalmente, arriscando as próprias vidas bem como a dos automobilistas que se dirigem no sentido Maputo-Matola, para além de causar embaraços ao trânsito.
Inicialmente, a iniciativa da TRAC foi considerada como uma das soluções para o problema de congestionamento que, às primeiras horas do dia, caracterizam aquela via.
Outra irregularidade denunciada pela TRAC, através de um comunicado tornado público no nosso matutino, tem a ver com o comportamento de alguns automobilistas que têm o hábito de “colar” atrás de ambulâncias e de escoltas, como a da Presidente da Assembleia da República, por exemplo, perigando as suas próprias vidas.
São igualmente referenciados casos de operadores de transporte semi-colectivo de passageiros (“chapas”) que, repetidas vezes, vandalizam as cancelas da portagem de Maputo, para escapar ao pagamento da taxa diária.
São episódios geralmente gravados nos sistemas de vigilância da portagem e há casos de automobilistas que já viram as suas licenças canceladas e intimados a ressarcir os danos por si causados, segundo indica a TRAC no mesmo comunicado.