Amâncio Nhantumbo, delegado provincial do INGC, disse que para mitigar o sofrimento das populações foram distribuídas quantidades não especificadas de produtos alimentares e material de cobertura das casas desfeitas, facto que fez com que muitos dos afectados não se encontre a viver ao relento.
De referir que as regiões mais afectados pelas enxurradas são as cidades de Nampula e os distritos de Monapo e Mossuril.
No caso especifico da cidade capital provincial, a governadora Cidália Chaúque anunciou na semana finda que o seu Executivo vai proceder a retirada compulsiva das populações vivendo nas bermas de alguns riachos que atravessam os arredores da urbe, tidas como zonas de alto risco.
Segundo a governante, as zonas onde as populações serão retiradas compulsivamente são as de Muhala e Mutomote, que por serem atravessadas por curso de água, foram declaradas como sendo alto risco habitacional.
Pretende-se com a medida evitar a perda de mais vidas humanas e de bens materiais, uma vez que a época chuvosa continua.
A governadora, que esteve de visita aos bairros afectados pelas chuvas, caso de Mutomote, Elipisse e Naloko, não só contactou as famílias enlutadas para lhes transmitir os pêsames pela perda dos seus entes queridos, como também procedeu a distribuição de produtos alimentares, material de cobertura e apelou as populações vitimas das chuvas, para que acatem as orientações dadas pelas entidades ligadas a gestão desta calamidade.
Segundo dados avançados pelo conselho municipal, cerca de 800 famílias, o correspondente a pouco mais de quatro mil pessoas, estão neste momento a viver em casas de familiares.