“O país não pode continuar pregado a uma agricultura de subsistência porque não ajuda a elevar o nível de qualidade de vida do produtor e a base deve ser a sua capacitação para que sozinho possa garantir o seu sustento e das comunidades circundantes”- disse José Pacheco.
Outra prioridade das autoridades governamentais ligadas ao sector da agricultura prende-se com a necessidade do reforço da actividade de investigação focalizada na produção de sementes de qualidade e sua disponibilização através de uma rede flexível aos produtores do sector familiar. O importante neste momento é o incremento dos volumes de produção agrícola particularmente nas culturas alimentares reforçou Pacheco.
Focando as chuvas que tem estado a cair com alguma intensidade um pouco por todo o país, José Pacheco disse que para o caso da província de Nampula ela não vai produzir efeitos que possam reflectir-se negativamente naquilo que é esperado na presente campanha agrícola cuja meta é de mais de 6 milhões de toneladas, um crescimento de cerca de 10 por cento em relação aos resultados alcançados na última safra.
Reconheceu que em alguns distritos sobretudo no sul nomeadamente Angoche, Moma e Mogincual algumas culturas vão ficar afectadas pelas inundações que os principais rios que atravessam a região estão a provocar, observando seguidamente que a abundância de agua pode constituir uma vantagem para os produtores que dominam conhecimentos sobre a boa gestão da mesma para irrigação dos campos noutras fases da safra.
O ministro da agricultura visitou ontem empreendimentos agrícolas e de produção de aves para abate localizados na cidade de Nampula. Escalou igualmente o centro de investigação e multiplicação de mudas de Nassuruma distrito de Meconta onde se inteirou do estágio de criação de uma unidade de processamento do falso fruto do caju visando a comercialização do produto, que segundo ele devera abrir nos próximos tempos simultaneamente com a actividade de treinamento dos produtores.