Em Novembro último, o Conselho Municipal da Cidade de Maputo intensificou o controlo da actividade dos transportadores semi-colectivo de passageiros, vulgo “chapa”, numa situação em que o encurtamento e desvio de rotas por parte dos operadores já se tinha tornado uma prática tolerada pelas autoridades.
Esta medida coincidiu com o agravamento, a partir de 15 de Novembro último, das tarifas dos chapas em 20 e 40 por cento, tendo passado de cinco meticais para sete meticais para uma distância de até 10 quilómetros, e de 7,5 meticais para nove meticais para as viagens acima de 10 quilómetros.
“Há uma grande redução de denúncias sobre o encurtamento e desvio de rotas por parte dos transportadores”, disse o porta-voz do Comando da Polícia Municipal de Maputo, Jochua Lai, falando ontem em entrevista à AIM.
Para as autoridades municipais, esta redução de denúncias tem que ver com o abrandamento do problema, como resultado das sanções aplicadas pela Polícia aos prevaricadores.
“A nova tarifa entrou em vigor desde o dia 15 de Novembro e, de lá até ao dia 31 de Dezembro, recebemos 288 denúncias, parqueámos 203 viaturas e aplicámos igual número de multas por encurtamento de rotas”, disse Lai.