Trata-se das comunidades dos bairros localizados na periferia da cidade de Chókwè, que podem enfrentar um verdadeiro drama em caso de cheias, devido à prevalência de inúmeros cortes no dique de defesa da urbe, uma situação que coloca em vulnerabilidade várias famílias que vivem na chamada capital económica de Gaza.
De acordo com Afonso Machaieie, delegado provincial do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, tratou-se de um ensaio para se testar até que ponto as populações estão ou não familiarizadas, com as informações emanadas por essas ocasiões pelos Serviços Meteorológicos e pela ARA-Sul, seu tratamento ao nível dos conselhos técnicos de gestão de calamidades na província, distritos, assim como pelos comités locais de risco.
A operação visava, por outro lado, testar como os intervenientes estão preparados para fazer face a uma eventual situação de calamidade provocada por cheias ou inundações.
Para fazer face a qualquer contingência daquela natureza, de acordo com o delegado do INGC, estão disponíveis vários barcos pertencentes àquela instituição e de diversos operadores do sector privado, para além de mantas, tendas, lonas, material capaz de socorrer, em caso de necessidade, acima de 20 mil pessoas.