Sociedade Meio Ambiente Simango reconhece erros no processo de reassentamento

Simango reconhece erros no processo de reassentamento

Simango reconhece erros no processo de reassentamento
O presidente do município de Maputo, David Simango, dá a mão à palmatória e reconhece que há erros no processo de reassentamento das famílias que vivem no traçado da grande circular e garante que, neste momento, a edilidade está a trabalhar para corrigir esses erros.
Neste momento, o Município já terminou o processo de comunicação aos moradores afectados sobre a questão dos reassentamentos e diz que agora está a envidar esforços para evitar o mal-estar.
David Simango reconhece atrasos no processo, principalmente do lado do distrito de Marracuene e da Matola, na província de Maputo.
Entretanto, o edil garantiu que “já terminaram as reuniões de comunicação com os afectados. Houve atrasos em relação a Marracuene e Matola. Vamos corrigir isso. Acreditamos que vamos corrigir as pequenas falhas. Estamos a fazer tudo por tudo para que não haja barulho”.
Simango acredita, igualmente, que todas as populações afectadas pelo traçado da circular de Maputo, que já viram as suas casas parcialmente e outras totalmente destruídas, “reconhecem a importância desta infra-estrutura, que vai de, certo modo, descongestionar o tráfego na capital do país”.
Alguns residentes de Zimpeto e Guava reclamam a falta de condições básicas de habitabilidade no local escolhido para o reassentamento. No bairro Samora Machel, falta água, estradas, escolas e energia eléctrica e fica a oito quilómetros da sede do distrito de Marracuene. Estas são as principais queixas das famílias afectadas pela obra.
As queixas dos moradores abrangidos aliam-se ao que várias organizações ambientalistas têm dito, sobretudo no que diz respeito à inexistência de um estudo de impacto ambiental.
Para resolver este imbróglio, está agendado, para este sábado, um encontro que deverá ditar o rumo dos acontecimentos. Como alternativa ao bairro Samora Machel, as famílias afectadas preferem os bairros de Albasine, Guava e a zona dos eucaliptos, na área limítrofe entre a cidade e a província de Maputo.
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