Segundo Vaquina, o distrito de Ulóngue, na província central de Tete vai acolher uma moageira de milho e uma fábrica de ração animal.
Enquanto isso, o distrito de Namacurra, na província da Zambézia, deverá acolher uma fábrica de descasque de arroz e o distrito de Guro, na província central de Manica, uma fábrica de descaroçamento de algodão.
Vaquina falava, Quarta-feira, na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, em resposta as questões feitas ao governo pelos deputados.
Na ocasião, Vaquina explicou que a construção das fábricas também visa a indução do surgimento de fábricas de agro-processamento de milho e de outros cereais, uma vez que passará a haver localmente matéria-prima em quantidade suficiente.
Aliás, disse o Primeiro-ministro “está em implementação o plano de construção e reabilitação de silos e armazéns com a capacidade total de 189.000 toneladas até finais 2014, na perspectiva de aumentar a capacidade de armazenamento do país e também fazer face as necessidades de reservas físicas de cereais para a segurança alimentar, assim como garantir o a provisionamento de matérias-primas para as agro-indústrias que forem instaladas”.
Os referidos silos serão construídos nas províncias de Sofala, Tete, Zambézia, Nampula, Cabo-Delgado e Niassa. Sobre a gestão de reservas alimentares, Vaquina disse decorre a construção de “Celeiros tipo Gorongosa” que permitem as famílias aprovisionar quantidades de cereais superiores a uma tonelada e meia, em boas condições de conservação e por intervalos de tempo superior a um ano.
“É uma tecnologia acessível, cujos custos de construção estão perfeitamente ao alcance dos camponeses estando neste momento em construção de dezenas destes celeiros em províncias como Sofala e Tete,” referiu.