Aprovadas na última semana de Outubro, as tarifas passam de 5 meticais para 7 meticais nos transportes públicos, de 5 para 7.5 e de 7.5 para 9 meticais, no caso de transportes semi-colectivos de passageiros em distâncias inferiores a 10 km e superiores a 10 km, respectivamente.
O vereador dos Transportes ao nível do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, João Matlombe, diz que esta revisão visa essencialmente continuar a estimular o sector privado para continuar a fazer investimentos e, por outro lado, garantir que a empresa pública, que hoje tem mais de 250 autocarros, possa dispor da sua frota total, aumentando a receita.
O encurtamento de rotas é um dos grandes problemas. Para Matlombe, “o compromisso é garantir que os operadores cumpram as rotas e a polícia está orientada para garantir uma total fiscalização e isenção. Mas o maior fiscalizador é o passageiro, que não deve aceitar pagar duas vezes antes de chegar ao seu destino”, explicou à Rádio Moçambique.
O presidente do Município de Maputo, David Simango, vê na revisão das tarifas dos transportes públicos e semi-colectivos uma forma de resgatar o sistema que se encontra em colapso e tirar os munícipes do sofrimento da falta de transporte.