O Papa Leão XIV celebra esta sexta-feira os seus primeiros 100 dias de pontificado, período em que a defesa da paz tem sido uma das suas prioridades.
Desde a sua eleição, o Sumo Pontífice tem abordado temas complexos e sensíveis, como a crise migratória, os abusos sexuais dentro da Igreja e a urgência de um apelo global para a cessação dos conflitos armados.
As suas declarações em prol da paz têm sido frequentes, com especial ênfase nos conflitos que assolam a Ucrânia e a Faixa de Gaza. No dia da sua eleição, a 8 de maio, dirigiu-se aos fiéis na Praça de São Pedro, proclamando: “Que a paz esteja convosco”. Três dias depois, na sua primeira saudação dominical, enfatizou a necessidade de um “nunca mais a guerra”, dirigindo-se directamente aos líderes mundiais e sublinhando a gravidade de uma “III Guerra Mundial em pedaços”.
O Papa expressou preocupação com os “sofrimentos do amado povo” da Ucrânia, fazendo um apelo para que se faça “tudo o que for possível para alcançar uma paz autêntica, justa e duradoura” no país, que tem enfrentado a invasão russa desde Fevereiro de 2022.
No que diz respeito à situação em Gaza, Leão XIV manifestou a sua profunda tristeza pelo que se passa na região, pedindo um “cessar-fogo imediato” e assistência humanitária para a população civil, que se encontra em condições críticas.
O Sumo Pontífice também enfatizou a necessidade de que todos os reféns sejam libertados, à luz da escalada de violência que iniciou após os ataques do movimento Hamas em Outubro de 2023, que resultaram na perda de numerosas vidas e na devastação da infra-estrutura local.
O impacto da ofensiva israelita em Gaza já causou mais de 61 mil mortes e forçou a deslocação de centenas de milhares de pessoas, levando a condenações internacionais e acusações de genocídio contra o Estado hebreu.
O Papa Leão XIV, ao longo destes primeiros meses, tem-se mostrado um defensor fervoroso da paz e dos direitos humanos, buscando uma solução pacífica para os conflitos em curso.