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Moçambique enfrenta desafio da poluição plástica com 116.000 toneladas de resíduos sem tratamento anual

Moçambique descarta anualmente cerca de 116.000 toneladas de plástico sem o tratamento adequado, o que representa um grave risco para a saúde pública e a biodiversidade.

Momade Juízo, Secretário de Estado do Mar e Pescas, fez estas declarações na passada quinta-feira em Maputo, durante uma cerimónia que assinalou o Dia Mundial do Ambiente, cuja temática foi “Evitar a Poluição Plástica, Preservar o Ambiente”. O quadro alertou que o descarte incorrecto de plásticos no solo, rios e oceanos compromete a biodiversidade.

Juízo esclareceu que a acumulação de plástico está a saturar e esgotar os aterros sanitários. “É fundamental que todos nós sejamos agentes activos na defesa do ambiente, lutando pela preservação dos ecossistemas e assegurando uma vida melhor para o nosso planeta. A erradicação da poluição plástica é uma contribuição crucial para a conservação e uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos,” afirmou.

Segundo o Secretário de Estado, o governo já implementou medidas para uma gestão adequada de resíduos, no âmbito do seu programa de gestão sustentável de resíduos, desenvolvido com o apoio de parceiros nacionais e internacionais.

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“Todos os actores ambientais devem continuar a lutar pela preservação dos ecossistemas, assegurando uma vida melhor para o nosso ambiente, que, devido à vulnerabilidade do país às alterações climáticas, tem enfrentado ciclones e inundações”, concluiu Juízo.