Devido a inundações e à precariedade dos acessos em dezassete postos de recenseamento eleitoral, estes não estão operacionais na zona Sul do país. A falta de energia e comunicações também contribui para esta situação.
A informação foi partilhada pelo porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, durante uma conferência de imprensa que visava fazer um balanço dos 24 dias do recenseamento eleitoral, que começou a 15 de março.
Cuinica salientou que o recenseamento eleitoral tem enfrentado condições climatéricas muito adversas, devido às chuvas fortes que têm ocorrido na zona Sul do país. Na cidade de Maputo, quatro postos de recenseamento em KaLhamankulo – Serração e KaMaxaquene, bem como a Escola Secundária Noroeste-1, encontram-se completamente alagados. Além disso, o posto no quarteirão 20, em KaMavota, está encerrado.
Na província de Maputo, oito brigadas não abriram na cidade da Matola, sendo duas na Machava, três na Machava-Sede e três no Infulene.
Devido a tumultos populares resultantes de conflitos de limites entre as comunidades da área municipal e a localidade de Machiana, as atividades de recenseamento eleitoral da brigada que atende à EPC de Chibucutso, no Posto Administrativo 3 de Fevereiro, permanecem suspensas.
O acesso a alguns postos de recenseamento eleitoral nos distritos de Mabote, Panda, Funhalouro, Inhassoro e Govuro é feito de forma precária e com extremos cuidados, dadas as condições adversas.