O Presidente do Equador, Daniel Noboa, confirmou no sábado que todos os guardas e funcionários administrativos que tinham sido feitos reféns por reclusos em sete prisões do país foram libertados.
Os motins ocorreram na terça-feira, dia 4 de janeiro, e resultaram na morte de 80 pessoas, entre reclusos e funcionários prisionais.
“Parabéns ao trabalho patriótico, profissional e corajoso das Forças Armadas, da Polícia Nacional e do SNAI”, disse Noboa, referindo-se ao Serviço Nacional de Atenção Integral às Pessoas Privadas de Liberdade, a agência penitenciária do Equador.
O Presidente destacou ainda a liderança dos ministros do Interior, Mónica Palencia, e da Defesa, Giancarlo Loffredo, “por conseguirem a libertação do pessoal de segurança e vigilância penitenciária e do pessoal administrativo detido”.
O SNAI, em comunicado, destacou que as ações conjuntas entre militares, polícias e guardas prisionais, “foram concluídas de forma bem sucedida com a libertação” de todos os reféns.
As autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre como foi feita a libertação dos reféns.
Os motins nas prisões do Equador são um problema recorrente no país. Em julho de 2022, mais de 120 pessoas morreram em motins em duas prisões.
O Presidente Noboa anunciou que o governo está a implementar um plano para melhorar a segurança nas prisões do país. O plano inclui a construção de novas prisões, a contratação de mais pessoal e a implementação de medidas de controle mais rigorosas.