Agentes de fiscalização marítima e a Polícia Costeira, Lacustre e Fluvial apreenderam, na Praia-Nova, na cidade da Beira, 23 sacos de peixe seco, correspondentes a uma tonelada e meia, 21 quilogramas de camarão e as respetivas embarcações.
O peixe seco, vulgo “mapape”, foi capturado com “chicocota”, arte de pesca proibida por lei.
Segundo David Pinalonga, do Departamento Técnico de Administração Marítima, a apreensão foi possível graças à pronta intervenção da Polícia, que se apercebeu da tentativa de descarregamento do produto e contactou o setor da fiscalização.
Os proprietários do produto puseram-se em fuga.
A penalização, segundo Pinalonga, pode chegar aos 40 mil meticais, pagáveis em oito dias, como preconiza a lei. Os produtos poderão ser vendidos em hasta pública e o valor revertido a favor do Estado.
A apreensão de pescado ilegal é uma preocupação das autoridades moçambicanas. Em 2023, foram apreendidas mais de 100 toneladas de pescado ilegal no país.
A pesca ilegal tem um impacto negativo no ecossistema marinho e pode levar à extinção de espécies de peixes. Também pode prejudicar a economia local, uma vez que o pescado é uma importante fonte de alimento e de rendimento para muitas famílias.