Internacional Israel e Palestina concordam com cessar-fogo na Faixa de Gaza

Israel e Palestina concordam com cessar-fogo na Faixa de Gaza

Receba atualizações de trabalhos do MMO Emprego

Siga o nosso canal do Whatsapp para receber atualizações diárias anúncios de vagas.

Clique aqui para seguir

Um frágil acordo de cessar-fogo para colocar fim a quase três dias de conflito entre Israel e militantes palestinos em Gaza entrou em vigor no fim deste domingo (07/08) e se mantinha na manhã desta segunda-feira.

Foi o pior conflito fronteiriço entre Israel e militantes palestinos desde que Israel e o Hamas travaram 11 dias de confrontos em maio do ano passado, contribuindo para a destruição e a miséria que castigam os cerca de 2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza, sob bloqueio israelense há anos.

Desde a última sexta-feira, aeronaves israelenses vinham bombardeando alvos em Gaza, enquanto o grupo palestino Jihad Islâmica, apoiado pelo Irã e classificado como uma organização terrorista pelos EUA e a União Europeia, disparava centenas de foguetes contra Israel.

Ao longo dos três dias de conflito, 44 palestinos foram mortos, incluindo 15 crianças e quatro mulheres, e 311 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina. A Jihad Islâmica afirmou que 12 dos mortos eram militantes, e Israel disse que algumas das vítimas haviam sido mortas por foguetes mal disparados por palestinos. O Exército israelense afirmou que cerca de 1.100 projéteis foram lançados contra Israel e que cerca de 200 deles atingiram o próprio enclave palestino.

O acordo de cessar-fogo foi fechado neste domingo e mediado pelo Egito. Nesta segunda, o Exército de Israel afirmou que não foram disparados novos foguetes a partir de Gaza e que militares israelenses não atacaram mais nenhum alvo no enclave palestino.

Israel também anunciou que estava reabrindo parcialmente travessias para o enclave por motivos humanitários e que as abriria completamente se a calma se mantivesse. Caminhões-tanque foram vistos entrando em Gaza pela primeira vez desde que as travessias haviam sido fechadas na semana passada, levando a uma escassez de combustíveis que fez com que a única usina elétrica de Gaza, que sofre com uma crise crônica de energia, parasse de funcionar no sábado. A usina deve retomar as atividades nesta segunda.

A vida de centenas de milhares de israelenses também foi afetada pela recente violência. Precauções de segurança impostas nos últimos dias a residentes no sul de Israel estavam sendo gradualmente removidas nesta segunda, segundo o Exército do país.