O Tribunal que julga o caso “Dívidas não declaradas” rejeitou terça-feira última o pedido da defesa da ré Ângela Leão para que esta fosse dispensada das sessões de produção de prova até à data da sentença, por motivos de doença.
Justificando a sua decisão, o juiz Efigênio Baptista disse que o tribunal não tem conhecimento ou um documento médico que comprove que a ré esteja incapacitada, ao ponto de não conseguir continuar a assistir o julgamento.
Sem especificar a natureza da doença, o advogado Damião Cumbane afirmou que a sua cliente está a tomar medicação muito forte e que a tem causado alguma sonolência. Segundo ele, desde que iniciou o julgamento, a ré deixou de tomar certa medicação, facto que agravou o seu estado de saúde.
Refira-se que está dispensado das sessões, por motivos de saúde, o réu Sérgio Namburete, que deverá voltar ao tribunal no dia da sentença. Os co-réus Renato Matusse e Inês Moiane participam nas sessões, depois de uma observação médica e dados com aptos para o efeito. Estes três arguidos estão a responder em liberdade, depois de pagarem caução.