Cento e doze mil passageiros das cidades de Maputo e Matola receberam o cartão “Famba” desde Fevereiro deste ano, com o qual é feito o pagamento de passagem nos transportes públicos e semicolectivos.
A informação foi avançada em conferência de imprensa pelo presidente do Conselho de Administração na Agência Metropolitana de Transportes (AMT), António Matos, para quem foram transportados, no mesmo período, com recurso a este serviço, cerca de 220 mil passageiros.
O dirigente da AMT indicou que o trabalho desenvolvido após o lançamento do projecto, no dia 1 de Fevereiro, permitiu arrecadar pouco mais de 2,5 milhões de meticais de receita.
Explicou que a introdução do sistema de bilhética electrónica decorre de forma faseada para permitir que os passageiros e operadores privados que ainda não se registaram adiram à iniciativa.
“Decorre a capacitação de gestores dos autocarros, membros de tripulação e fiscais sobre a operação deste tipo de serviços, para garantir um funcionamento sem sobressaltos”, afirmou.
Matos apontou que um dos desafios é a redução dos custos operacionais, de modo que se introduzam mais soluções tecnológicas e outras alternativas de combustíveis, para que não seja apenas o diesel.
Por seu turno, o representante da Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), Castigo Nhamane, referiu que a agremiação assinou um contrato que permite o uso do cartão “Famba” nos autocarros que circulam na área metropolitana do Grande Maputo.
“Também acordámos a criação de equipas mistas, constituídas por agentes da Agência e do sector de transporte, para fiscalizarem o uso do serviço”, revelou, assegurando que não há divergência entre as partes.
