Nos últimos dias os passeios da cidade de Maputo têm sido o principal palco do comércio informal, obstruindo o acesso livre e a circulação dos peões.
Uma actividade que está ganhar grandes proporções não só na capital moçambicana mas em todas grandes cidades.
O conselho municipal está agastado com a situação e já há muito pretende tirá-los da calçada, facto que segundo os muitos cidadãos é um atentado contra as suas vidas e um caminho para a desgraça.
A problemática do comércio de produtos nos passeios não é nova e muito menos exclusiva da capital Moçambicana.
De modo a aliviar o drama dos peões, que são constantemente afastados pelos carros nas estradas, o Conselho Municipal lançou uma campanha para acabar com o comércio na via pública.
Refira-se que esta não é a primeira acção desencadeada pela edilidade, mas sim mais uma de muitas que não trouxeram resultado.
Para os vendedores informais esta medida poderá, de forma drástica, reduzir os seus rendimentos e levar suas famílias a um futuro incerto, pois, segundo eles, é difícil manter uma banca dentro do mercado só para fins de venda de carregador de celular, ou auriculares por exemplo.
O facto, na verdade é que os informais estão preocupados com o prejuízos que poderão advir desta mudança e temem que sejam removidos, pois vêem nas estradas um ponto estratégico para o exercício das suas actividades, não havendo outro que torne as suas jornadas suportáveis.