Cinquenta dias após a tragédia que marcou a vida do distrito de Chitima,em Tete e à nação inteira ao dizimar a vida de 75 pessoas, vitimas do pombe, bebida de fabrico caseiro, que originou a intoxicação alcoólica, a vida naquele local está a voltar à normalidade, a população retomou as suas actividades diárias.
Segundo o administrador local, Abel Chongo citado pelo Notícias disse que mesmo as famílias enlutadas a maior parte delas já estão recompostas e estão a realizar as suas actividades do dia-a-dia falando concretamente da produção agrícola.
“A maior parte das famílias aqui em Chitima vive com base na na produção agrícola e após a tragédia, apesar de haver marcas visíveis em suas caras, há uma necessidade de voltarem as suas actividades”, disse.
Chongo disse ainda que decorre em conjunto com os líderes comunitários um trabalho de mobilização e sensibilização da população no controlo mais minucioso no fabrico de bebidas caseiras de modo a se evitar casos semelhantes a tragédia que assolou Chitima.
Salientar que as autoridades sanitárias em Chitima prosseguem com jornadas de busca de uma explicação e acompanhamento directo das pessoas que foram internadas devido a intoxicação alcoólica de modo a que haja uma resposta rápida caso surjam quaisquer sintomas deixados pelas sequelas da intoxicação.
Para a directora distrital de saúde, Mulher e Acção Social em Cahora Bassa, Paula Bernardo Coimbra até o momento não há relatos de qualquer situação anormal nos bairros que seja consequência daquele embroglio.
Coimbra referiu ainda que todas as atenções estão no momento viradas ao trabalho psicológico no seio das famílias enlutadas, visto que há casas que ficaram praticamente sem adultos para dar assistência aos menores.
No entender daquela profissional a situação é preocupante,porque há casas onde ficaram só crianças, noutras famílias o pombe matou dois a três membros da mesma família, e em muitas casas pessoas que tinham a responsabilidade de garantir alimentos para casa, deste modo há uma necessidade de se trabalhar de modo a dar conforto face a este abalo.