Três incêndios consecutivos deflagraram na Companhia Industrial da Matola, tendo o último sido registado em princípios de Setembro, e que destruíram quase por completo as instalações da sua fábrica e armazéns em Nampula.
O último incêndio, que começou a lavrar a 1 de Setembro último, consumiu quase por completo o estabelecimento fabril CIMPAN, propriedade da CIM naquela cidade, bem como edifícios contíguos.
Informações no terreno indicam que o fogo poderá ter sido provocado pela combustão, originada pelo acondicionamento de farelo, um produto inflamável que requer cuidados extremos e constantes no seu armazenamento.
A existência deste produto naquele local, durante largo tempo sem o seu manuseamento e cuidados necessários, é consequência da existência de um conflito judicial que opõe a CIMPAN a uma empresa local, acerca de uma suposta dívida, o que fez originar uma penhora, encerramento das referidas instalações fabris, agora parcialmente destruídas pelo fogo.
Como consequência directa da referida ordem judicial, mais de 60 trabalhadores ficaram sem trabalho e avaliados os prejuízos, até ao momento, estes ascendem a cerca de 230 milhões de Meticais.