Sociedade Meio Ambiente Coveiros recolhem animais mortos nos bairros periféricos

Coveiros recolhem animais mortos nos bairros periféricos

Animais mortos ou doentes em fase terminal, espalhados pelos bairros periféricos da cidade de Quelimane, estão a ser recolhidos pelos coveiros da Empresa Municipal de Saneamento (EMUSA), um serviço que acaba de ser introduzido nos bairros com a compra de bicicletas especializadas para o efeito. A medida visa melhorar a imagem da cidade e evitar o alastramento de doenças caninas e de outros quadrúpedes.

Vários cidadãos criam animais como gatos, cães e macacos nas suas residências sem o mínimo de cuidados veterinários, o que, muitas vezes, culmina com a morte desses.
Antes, o serviço de recolha de animais mortos funcionava de forma deficiente, uma vez que os coveiros faziam-se transportar em viaturas, limitando-se apenas à recolha de animais nas zonas de cimento.

Muitos bairros de Quelimane debatem-se com o antiquíssimo problema de desordenamento territorial, ou seja, construção desordenada de casas e outro tipo de infra-estruturas, facto que interrompe acessos rodoviários às unidades residenciais.

A directora da Empresa Municipal de Saneamento, Isabel Guiruga, refere que a melhoria do serviço de recolha de animais mortos resulta do facto de a EMUSA ter adquirido novas bicicletas basculantes que facilitam o acesso directo aos reservatórios de lixo doméstico nas zonas rurais.

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O coveiro de animais circula pelos bairros e esquinas da urbe, recolhendo animais mortos ou gravemente doentes para o interior de um caixote montado numa bicicleta. De seguida, procede ao respectivo enterro.

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