Sociedade Meio Ambiente Moçambique conta com 27.330 florestas comunitárias

Moçambique conta com 27.330 florestas comunitárias

A criação destas florestas está enquadrada na directiva presidencial “Um líder comunitário, uma floresta nova” , lançada pelo Chefe do Estado, Armando Guebuza.

Esta informação por passada ontem, em Maputo, pela ministra para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), na abertura da XVII sessão do conselho coordenador daquele órgão que decorre sob o lema “Vamos ordenar o bairro, por um ambiente saudável e sustentável”.

Ainda na sua alocução, Alcinda de Abreu explicou que só no primeiro semestre deste ano foram constituídas cerca de 5.896 florestas novas em todo o país, resultados que, na sua visão, são bastante animadores e que encorajam o seu sector a trabalhar, continuamente, para que o país tenha mais florestas comunitárias.

A governante disse ainda que, no âmbito da gestão ambiental visando alcançar um desenvolvimento sustentável em Moçambique, foram abrangidas 67 localidades, acção acontecida no primeiro semestre do presente ano, totalizando, deste modo, 222 localidades já abrangidas neste quinquénio.

Alcinda de Abreu referiu ainda que o seu ministério formou 2 .412 educadores ambientais em todo o país, entre líderes comunitários, decisores, conselhos consultivos distritais, núcleos, associações, comités e clubes ambientais, entre outros.

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“Nos distritos elaboramos 114 planos distritais de uso de terra e 24 planos de estrutura. Foram também desenvolvidos 46 perfis ambientais distritais de todas as províncias costeiras e realizada a primeira avaliação ambiental estratégica da costa”, disse Alcinda de Abreu.

Para a ministra, a realização deste encontro, que encerra amanhã, é uma oportunidade para que haja um debate aberto e franco sobre as acções do ministério, para além de se apresentar ideias que constituem objectivos gerais do XVII conselho coordenador do MICOA, fazer uma análise conjunta e integrada do grau de implementação dos compromissos assumidos para o alcance do PQG e desenhar as grandes prioridades para o futuro, tendo como base a coordenação, planificação e controlo das acções dos órgãos centrais e locais do ministério, unidades ambientais e pontos focais do ambiente e como resultados esperados a apreciação do desempenho do MICOA e sectores, no que respeita a prossecução do desenvolvimento sustentável e a gestão transversal do ambiente na implementação da agenda ambiental.

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