A nossa Reportagem testemunhou em várias brigadas a chegada de uma e outra pessoa. A justificação que muitos encontraram para a reduzida afluência ao processo foi de que se tratava de um dia útil de trabalho. Outros apontaram que alguns cidadãos devem ainda estar a pensar que o processo está emperrado devido às avarias das máquinas.
Ainda no dia de ontem foi notória a preocupação dos supervisores tanto do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), como da Comissão de Eleições ao nível da cidade da Beira, que foram de brigada em brigada a fim de verificar as actividades em curso.
Um dos membros destes organismos, que preferiu falar na condição de não ser identificado, disse à nossa Reportagem ser necessária uma supervisão contínua para que o processo não seja ferido por falhas.
“Mobilizaram-se técnicos em zonas para assistirem os brigadistas que encontrarem dificuldades durante as suas actividades. Estamos aqui para aferir o processo e estamos satisfeitos pela operacionalidade”- explicou a fonte, para depois lamentar a fraca participação.
Por outro lado, os políticos na cidade da Beira juntam-se aos agentes da educação cívica na mobilização da população para se recensear.
A Frelimo, por exemplo, através do seu secretário ao nível daquela urbe, Lino Massinguine, lançou um apelo a todos os cidadãos para se recensearem, o mesmo que foi feito pela delegada política do MDM, Flora Impula.
Jornal Noticias