Sociedade Meio Ambiente Necessários 300 milhões para reactivar regadio de Chókwè

Necessários 300 milhões para reactivar regadio de Chókwè

O valor, de acordo com a mesma fonte, destina-se à aquisição de sementes, fertilizantes e outros insumos de produção, nomeadamente tractores, motobombas, charruas, juntas de bois e outros bens destruídos pelas cheias de Janeiro último.

O Presidente do Conselho de Administração da Hidroeléctrica de Chókwè, Soares Xerinda, é citado a afirmar que do valor necessário, o governo já disponibilizou aos produtores cerca de 20 milhões de meticais.

Explicou que apesar de ter-se reabilitado e estar garantido o abastecimento de água para quatro mil hectares, dos cerca de oito mil que eram disponíveis antes das cheias, a produção de comida no regadio continua aquém do desejado.

Segundo Soares Xerinda, ainda citado pelas mesmas fontes, a manutenção do sistema de produção junto dos produtores do regadio de Chókwè, está estimado em perto de 300 milhões de meticais, valor que não existe nos cofres daquele empreendimento de irrigação.

Necessários 300 milhões para reactivar regadio de Chókwè

Xerinda explicou ainda que apesar desta adversidade, os produtores de Chókwè, com uma mínima sustentabilidade financeira, vão colocar no mercado, dentro de 15 dias, batata, tomate, feijões, repolho, pepino e cebola, semeados depois das cheias, numa área de 500 hectares.

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Ocupando uma área estimada em 34 mil hectares, dos quais apenas oito mil estão sendo aproveitados, o regadio de Chókwè já foi considerado o celeiro da Nação, uma condição que o governo quer recuperar num futuro próximo.

Refira-se que, a província de Gaza, foi uma das regiões mais afectadas pelas cheias no país, que chegaram a deixar mais de 160 mil pessoas sem-abrigo.