Perto de trezentas e oitenta espécies de animais protegidos foram abatidos ilegalmente, nos últimos três anos, na área de conservação de Tchuma-Tchathu, na província de Tete.
Maior número de animais abatidos é de búfalos, com cento e vinte e cinco cabeças, seguido de elefantes com cento e nove e os restantes leões, crocodilos, hipopótamos, zebras, impalas e cudos.
Com o abate ilegal daqueles animais, o Governo da província de Tete, perdeu mais de setecentos e onze mil dólares, o correspondente a dezassete milhões e setecentos e setenta mil meticais.
Devido a gravidade da caça furtiva, o Governo reuniu-se recentemente para traçar linhas orientadoras que travem este mal, actualmente com contornos alarmantes.
O Governador de Tete, Rachid Gogo, disse terem sido propostas acções para minimizar esta problemática, como a criação de uma unidade de fiscalização única e proceder a revisão da legislação, de forma a introduzir penalizações mais severas.
Das acções levadas a cabo pela equipa de inspecção, durante os últimos três anos, foi possível a captura de quinhentos caçadores furtivos e vários materiais usados para o abate dos animais bravios.