Os trabalhos consistiram na construção de uma ponte provisória de madeira para o suporte da linha, depois que será construído um aqueduto.
Recorde-se que ao longo do período em que a movimentação de comboios ficou condicionada, diversas empresas que usam aquela ferrovia para as suas transacções comerciais, acumularam enormes prejuízos financeiros, parte dos quais estão ainda por contabilizar.
Várias tentativas de intervenção de emergência para a reparação dos danos causados pela chuva na ferrovia, que chegaram a ser ensaiadas momentos depois do deslizamento dos solos, fracassaram devido à contínua queda de intensas chuvas que se registavam em toda a província de Nampula, particularmente no distrito de Monapo, onde ocorreu o arrastamento dos solos que sustentam aquela vital infra-estrutura ferroviária no transporte nacional e regional de mercadorias.
Refira-se que países do “hinterland” como o Malawi e a Zâmbia, importam e exportam as suas mercadorias através do sistema ferroviário de Nacala, como o são os casos de combustíveis, fertilizantes, clinquer (usado no fabrico de cimento), tabaco, entre outros.