Sociedade Meio Ambiente Quando a rede sombrite fere a postura urbana

Quando a rede sombrite fere a postura urbana

Receba atualizações de trabalhos do MMO Emprego

Siga o nosso canal do Whatsapp para receber atualizações diárias anúncios de vagas.

Clique aqui para seguir

Quando a rede sombrite fere a postura urbana

Acontece que qualquer um altera como quiser o aspecto do imóvel, quer dentro do seu estabelecimento comercial, quer da sua residência.

Um dos exemplos é das diferentes cores garridas com que muitos inquilinos da “cidade das acácias” pintam as varandas das suas flats ou mesmo parte das paredes, passando pelo tipo de grades a usar e muito mais.

A razão destas linhas no “Coisas que Não Estranhamos” de hoje tem a ver com um episódio que acontece num dos prédios localizados na Avenida Eduardo Mondlane, concretamente em frente a um estabelecimento vocacionado à venda de tecidos.

Numa das flats, por sinal transformada numa doçaria, como se diz, pode-se notar grandes quantidades de formas de bolo colocadas na parte frontal como se de um armazém se tratasse. Nós elogiamos iniciativas empreendedoras de muitos cidadãos. Aliás é o que o Governo incentiva e desafia a todos a ter o espírito empreendedor. Mas há formas e lugares apropriados de se evidenciar como tal.

Será que o dono daquela residência não podia encontrar outra forma que menos banalizaria o prédio e/ou a casa onde vive? Acreditamos que possa não ter um armazém à altura de acomodar o seu material de trabalho mas no lugar de expor aquela quantidade de formas que sacrificasse um dos compartimentos da casa, em nome do civismo e/ou da postura urbana.

 Se um gradeia como quer e pinta à cor da sua preferência ou armazena o que bem entender, outros há ainda que colocam nas suas varandas rede sombrite que destoam tudo o resto, ferindo cada vez mais a vista de quem por lá passa, como se pode testemunhar na imagem captada pelo nosso colega Carlos Bernardo. Caros munícipes, não estaríamos desta forma perante mais um caso de coisas que não estranhamos?