Actualmente, a imunização reduz em um terço o risco de infecção da doença em crianças envolvidas no estudo.
Os investigadores estão a fazer o ensaio da fase III que é o estágio de pré-licenciamento da candidata à vacina, esperando-se que até finais do próximo ano se tenha os resultados finais desta etapa de pesquisa. Depois a imunização será submetida à aprovação das entidades reguladoras, tais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que se espera venha a concretizar-se em 2015.
“Nesta fase III procura-se descobrir se a vacina é segura e eficaz quando aplicada em larga escala. É a fase que determina o registo do produto para a sua utilização posterior, dependendo dos resultados que forem encontrados nesta fase”, explica Pedro Aide, médico investigador da área de malária.
Para realizar estes ensaios e outras actividades, o CISM conta o apoio de diversas entidades, entre as quais, o Governo norte-americano, através do Programa Nacional de Controlo da Malária para o qual os americanos já disponibilizaram, desde 2006, cerca de 190 milhões de dólares.
“Estou aqui para observar o progresso do programa do Presidente dos Estados Unidos da América para alívio da malária. Estou feliz com o apoio que estamos a dar ao Ministério da Saúde porque vejo que há uma tendência de redução do número de casos da malária. Mas ainda há muito por fazer na área de prevenção e tratamento de mulheres grávidas. Temos visto muitas mulheres internadas com bebés. Enquanto não eliminarmos a doença não ficarei totalmente feliz”, observou Ziemer.
Na ocasião, o representante de Barack Obama disse que o seu governo vai manter o apoio a Moçambique. “O governo tem compromisso com Moçambique a vai manter o apoio. Para isso é importante demonstrar o impacto que o investimento está a trazer para o país”, sublinhou.