Até cerca das 21.00 horas de ontem já tinha sido restabelecida a ligação à maioria dos bairros residenciais da cidade, com a excepção da zona da Baixa e a Avenida Ahmed Sekou Touré, zona do Prédio da Revista Tempo.
Previa-se que estas áreas voltassem a receber energia de forma definitiva até às 22.00 horas.
“A nossa previsão era de que o problema fosse ultrapassado até a manhã de ontem, mas durante as operações fomos nos apercebendo da complexidade do trabalho a ser efectuado”, disse Jonas.
Por causa da envergadura do trabalho, a cidade voltou a registar um apagão das 11.00 horas até a meio da noite de ontem. Essa situação provocou a paralisação de grande parte das actividades.
Numerosas instituições públicas, privadas e de prestação serviços deixaram de trabalhar por falta de condições para prosseguir com as suas actividades, dispensando os seus funcionários um pouco mais cedo.
O apagão afectou os sectores bancário, comercial, as comunicações, as áreas de restauração e hotelaria, estas últimas cuja maioria se refere a enormes prejuízos resultantes da danificação de equipamentos e da deterioração de produtos congelados.
Os bancos comerciais da cidade capital operaram com dificuldades e, na maioria dos casos, os gestores destas agências apontam falhas nos sistemas de operação derivadas de restrições no fornecimento de energia eléctrica.
Em quase todos os passeios da zona baixa da cidade e arredores foram instalados geradores para electrificar as lojas, escritórios e noutro tipo de estabelecimentos para evitar a paralisação total das actividades.
O trânsito não escapou aos efeitos das restrições, uma vez os semáforos ficaram paralisados. Por causa disso, logo depois do apagão a circulação tornou-se caótica com longas filas de viaturas a caracterizarem o tráfego rodoviário. Não houve registo de acidentes o que em parte deveu-se à presença visível de agentes da Polícia de Trânsito para orientarem a circulação automóvel em tempo de crise.