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Conflito na RDCongo: Ideia de força de paz está muito avançada – explica Tomaz Salomão

Conflito na RDCongo: Ideia de força de paz está muito avançada - explica Tomaz Salomão
Aquele responsável não adiantou mais pormenores sobre o estado dessa força, constituída em Dezembro último e, desde então, em estado de prevenção.

Salomão falava a jornalistas em Maputo, numa altura em que decorria uma cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) para analisar o conflito naquele país.

A cimeira pretendia ouvir os resultados das diligências efectuadas pelo Presidente tanzaniano Jakaya Kikwete na resolução do conflito congolês, para harmonizar uma posição que será transmitida ao secretário-geral das Nações Unidas”, disse Salomão.

O secretário executivo da SDAC considerou “complexa” a situação na RD Congo, país que integra a organização.

O surgimento de mais um movimento rebelde confirma a proliferação das chamadas forças negativas naquele país, segundo acrescentou na ocasião, Tomaz.

Refira-se que durante a cimeira da SADC sobre a paz e segurança realizada no início de Dezembro do ano passado, em Dar-Es-Salam, foi decidido providenciar cerca de quatro mil militares para integrarem a Força Internacional Neutra (FIN), que vai operar no leste do Congo contra as acções dos rebeldes do M23.

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Até agora, três mil militares fazem parte da força da SADC em estado de alerta, activada por decisão da cimeira extraordinária da SADC, e que farão parte da FIN. A Tanzânia prometeu cerca de 800 efectivos.
A manutenção de uma força neutra vai custar à região da SADC cerca de 100 milhões de dólares norte-americanos.

Na mesma reunião, a SADC concluiu que a força das Nações Unidas, a MONUSCO, que se encontra naquela região, não tem estado a lidar com o problema, razão pela qual a cimeira exortou esta organização mundial a alterar o mandato da sua força, por forma a conferir-lhe poderes de reacção armada directa em caso de ataques.

A SADC condenou igualmente o grupo M23 e os seus ataques contra as populações civis, as forças de manutenção da paz da ONU e as agências humanitárias, entre outros.