Referiu que para o caso da cidade de Nampula, o Conselho Municipal local já fez um levantamento exaustivo sobre o número de pessoas a serem abrangidas pelo reordenamento territorial, incluindo os respectivos valores de indemnização, conforme está previsto na lei sobre a matéria.
Armindo Chaúque salientou o facto de também na cidade de Nampula terem sido já identificadas as áreas de expansão habitacional, faltando apenas alguns pormenores relacionados com as condições financeiras para o arranque dos trabalhos.
“Com este programa, esperamos que muita coisa mude. As cidades e vilas vão ter outra imagem e o reordenamento territorial requererá uma maior coordenação entre os governos provincial e distritais bem como conselhos municipais, além de as próprias comunidades que devem saber ou perceber bem sobre a importância deste programa para a melhoria das condições ambientais nas zonas residenciais”, referiu Chaúque.
Num outro desenvolvimento fez menção ao facto de estar a haver uma consciência por parte das comunidades, sobretudo os residentes na cidade de Nampula, sobre o reordenamento territorial que inclui a abertura e construção de vias de acesso para facilitar a circulação de pessoas e bens.
“Temos vindo a fazer outras actividades desta feita viradas para a sensibilização das pessoas que, por exemplo, vivem nas vilas municipais ou sedes distritais, pedindo lhes que permitam a abertura de arruamentos pelo facto de a sua vila estar desordenada. É um trabalho que resulta, embora haja renitentes”.