Na quarta-feira finda foi anunciada a descarga de 2300 metros cúbicos por aquela hidroeléctrica face à pressão das águas que vem do montante. Pelo menos até a manhã de ontem a escala hidrométrica de Caia indicava 5,80 metros, contra 5,76 do dia anterior.
Nos restantes distritos o cenário não foge dos níveis do alerta. As autoridades governamentais locais referem haver um empenho por parte de equipas multissectoriais para monitorar a situação.
O administrador de Caia, Benjamim Michone, disse que as populações foram igualmente informadas para que sejam activistas e que não se deixassem surpreender com as enxurradas.
É que a próxima vaga de inundações, conforme explicou aquele dirigente, poderá afectar ao posto administrativo de Sena, localidade de Murraça e outras regiões.
Noutras bacias sob gestão da Ara-Centro, designadamente Púnguè, Búzi, Save e seus afluentes, os níveis hidrométricos estão a oscilar, havendo pontos em que os mesmos se situam acima do alerta. Nesta região os comités de gestão de risco estão igualmente em prontidão.
Um dos exemplos é a bacia do Búzi, que em consequência disso o batelão que garante a travessia de pessoas e bens se encontra paralisada.
No distrito de Nhamatanda, a localidade de Metuchira continua isolada de outros pontos devido as inundações no vale do Púnguè. Para o caso do distrito de Machanga, a sul da província, as cheias na bacia do Save sitiaram a população do Javane e do povoado de Chichiri.