“É verdade que, em alguns troços, a estrada está uma maravilha mas transitamos com alguns problema num e noutros pequenos troços onde o construtor que esteve envolvido na reabilitação da rodovia colocou alguns solos lamacentos e bastante escorregadios. Nesses troços quando chove nenhum carro consegue passar” – disse Ana Beressone, administradora daquele distrito.
Aquela dirigente acrescentou que, relativamente aos anos anteriores, o acesso à sede distrital de Tsangano tende a melhorar nos últimos dez meses, com a conclusão do programa de reabilitação faseada de cerca de 50 quilómetros que separam a sede distrital ao cruzamento de Ampulo, junto à N304.
Entretanto a rede viária de Tete, conheceu melhorias na sua extensão e transitabilidade durante ano passado, o que permite uma circulação normal em cerca de 68,9 por cento de estradas classificadas e 31,1 por cento das não classificadas mesmo em plena estação chuvosa.
O Director Provincial das Obras Públicas e Habitação, em Tete, Luís Machel, disse haver um e outro problema nalgumas estradas não classificadas que ligam algumas sedes distritais, sobretudo nesta época chuvosa.
“Estamos com uma rede constituída por 540 quilómetros da rede primária, 1229 secundária, 788 quilómetros de terciária e 413 de vicinal. Estas vias de comunicação oferecem, neste momento, uma transitabilidade de cerca de 70 por cento da totalidade da rede viária da província” – disse Machel.
Com relação à Estrada Nacional nº 7 (EN-7) que atravessa a província de Tete fazendo ligação com os países como o Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e dos Grandes Lagos, a nossa fonte disse que, embora com muita morosidade, estão em curso trabalhos da sua manutenção e reabilitação, acção que está a cargo da concessionária Estradas do Zambeze.
“Neste momento estamos com problemas sérios de transitabilidade na EN-7, mais concretamente nos troços cidade de Tete/Zóbuè, Changara/Cuchamano e na EN-304 no fragmento Mussacama/Cálomuè”, disse Machel.
Esta rota com maior tráfego de circulação de viaturas e que liga aos países vizinhos de Malawi, Zimbabwe e Zâmbia e dos Grandes Lagos, tem constituído um desembaraço para os automobilistas que circulam diariamente por esta rodovia, interligando ao Porto da Beira, na província de Sofala.
O director das Obras Públicas e Habitação de Tete, referiu que em relação à estrada de Chitima, ligando o distrito de Cahora-Bassa à Mphende, sede distrital de Mágoè, foi concluída no ano passado, a construção de 13 pontes previstas no âmbito da asfaltagem daquela rodovia.
Entretanto, Luís Machel, reconheceu haver atrasos frequentes de construção de estradas, uma situação originada pelo desembolso tardio dos orçamentos, facto aliado à falta de meios circulantes na direcção provincial das Obras Públicas e Habitação, em Tete, para o acompanhamento e supervisão das actividades de reabilitação das estradas, entre outras actividades do sector das Obras Públicas.