Das 10 vítimas, quatro são da mesma família, casal, filho e empregado, engolidos pela água na noite de dia 25 na zona em direcção à Macalawane quando tentavam recuperar gado.
Até ontem, 2322 encontravam-se nos centros de acomodação, numero que certamente iria subir, uma vez que se identificavam ainda comunidades sitiadas em pontos altos, que se equacionava formas de assisti-las localmente, de acordo com a governante.
Por sua vez, Albero Libombo, administrador do Chókwè, disse ao nosso Jornal no centro de chihaquelane, a cerca de 25 quilómetros de Macia, que até ontem havia sido detectados cinco corpos no meio de lama e/ou água na vila em estado avançado de decomposição.
Sem condições para enterros condignos, as autoridades limitam-se em envolver cada corpo em lonas e depositar numa cova que se abre em qualquer ponto.
Tanto o cenário de Chibuto, como o de Chókwè indica que à medida que as águas baixarem poderão ser descobertos mais corpos ou o que deles restar.
O governador de Gaza, Diomba, que ontem sobrevoou a zona e aterrou cerca das 16 horas em Chihaquelane, reconheceu que as vias, principalmente, Chibuto/Caniçado (Guijá), Chibuto/Chissano e Caniçado/Chókwè, estão seriamente destruídas pelas cheias.
Disse não haver ainda condições de habitabilidade no Chókwè e no Guijá, o que só será possível nos próximos dias se não voltar a chover.