No que se refere aos incêndios, aquele porta- voz explicou o que ocorreu no mercado da vila municipal de Monapo, foi provocado por um curto- circuito e calcula- se em 56 barracas, que foram devoradas pelo fogo. Em relação ao registado no distrito de Nacarõa, o mesmo teve como causa, o manuseamento indevido de combustível. De acordo com a polícia, não foram registados casos criminais relevantes durante a transição em Nampula.
Um total de 426 viaturas foram fiscalizadas pela Polícia de Trânsito, tendo sido passados 42 avisos de multas. Um aspecto curioso é que ao contrário do que foi nos anos passados, desta vez não houve registo de nenhum acidente de viação em todo o território da província. Apenas foi detido um indivíduo por condução ilegal.
No Hospital Central de Nampula, durante a passagem do ano, entraram naquela unidade sanitária um total de 25 caso de agressões físicas ligeiras, sendo a cifra mais baixa quando comparada com a do ano passado, em que foram registados perto de 100 agressões.
Entretanto, a polícia naquele ponto do país considera que apesar dessas ocorrências a festa do fim do ano foi celebrada em ambiente de paz, ordem e tranquilidade, fruto do grande trabalho que a corporação vinha fazendo no sentido de fundamentalmente sensibilizar os cidadãos a pautarem pelo civismo.
Esta foi a festa que mais registou a “fuga” de muitos citadinos de Nampula para outros pontos da província, com destaque para as zonas turísticas das Chocas- Mar, no distrito de Mossuirl, Ilha de Moçambique, Memba e Nacala- Porto, onde os locais de hospedagem ficaram esgotados.
Nos bares e restaurantes, incluindo barracas, muitos amigos se juntaram para festejar a transição do ano. Na zona periférica, os fabricantes de bebidas tradicionais, principalmente “cabanga”, aproveitarem a ocasião para ganhar dinheiro com a sua venda, ao som da música e volume ensurdecedor.