Ramiro destacou o facto de a medida tomada pelo seu sector, de destacar e reforçar em técnicos e agentes de medicina geral, para os distritos, para atender excepcionalmente aos doentes internados, ou que procurem consultas externas, ter permitido que os trabalhos pudessem funcionar com normalidade e sem prejuízo para os beneficiários daqueles serviços.
Segundo a nossa fonte, o impacto negativo, continua a ser minimizado pelo facto de, actualmente, a província estar, de certo modo, apetrechada por vários quadros superiores que dão contributo com a necessária qualidade no que concerne ao atendimento aos doentes.
Para ilustrar esse facto, Ramiro, citou como exemplos as regiões de Chibuto, Mandlakaze, Bilene e Chókwè, que actualmente dispõem de cirurgiões, enfermeiras de Saúde Materno Infantil, sendo os médicos, apenas parte integrante dessa vasta equipa.
Enquanto isso, no Hospital Provincial de Xai-Xai, a maior unidade sanitária de Gaza, os trabalhos prosseguiram com normalidade, graças à contribuição dos médicos nacionais e estrangeiros que decidiram não se furtar das suas responsabilidades, marcando em massa a sua presença nos seus locais de actividade.
Nas diversas enfermarias escaladas pela nossa Reportagem, designadamente nos sectores de Farmácia, Serviços Laboratoriais e Radiografia, a entrega com naturalidade esteve sempre patente no seio daqueles profissionais.
Refira-se que Gaza conta com um efectivo de 40 médicos, dos quais 30 nacionais e os restantes estrangeiros.