O maior fluxo no sentido Moçambique/África do Sul iniciou-se na tarde do dia 1 de Janeiro. Todavia, foi ontem que a movimentação atingiu o pico. A dado momento, no período da manhã, a fila de veículos formada chegou a atingir seis quilómetros, situação que deixou desanimados os que faziam a sua aproximação à fronteira.
Para o alívio da maioria dos viajantes o atendimento prestado era satisfatório, embora houvesse alguns transtornados, o que podia ser considerado compreensível em momentos destes. A missão conjunta era composta por agentes das Alfândegas, da Migração, Polícia da República de Moçambique, Guarda Fronteira e Bombeiros que se juntaram no contexto da “Operação Karibu” para flexibilizar o atendimento e garantir segurança.
Os oficiais estavam distribuídos por vários pontos de modo a detectar eventuais esquemas de corrupção e prestar toda a assistência necessária.
Para carimbar os passaportes e outros documentos inerentes a este movimento tinham sido activados ontem cinco postos que operavam em coordenação com os serviços migratórios e alfandegários. Um dos locais de destaque é o conhecido quilómetro quatro (Km 4), primeiro ponto moçambicano de chegada de veículos e de pessoas que rumavam à terra do rand.
Aliás, é naquele ponto em que Domingos Tivane, director-geral das Alfândegas de Moçambique tomava decisões em função das circunstâncias surgidas no momento.
A propósito, Tivane afirmou que tudo estava a correr conforme o previsto. Para começar alguns automobilistas, conforme os apelos feitos, saíram para África do Sul utilizando outras fronteiras, nomeadamente de Namaacha, Goba e Ponta d´Ouro.
Terá resultado a distribuição atempada de folhetos que aconselhavam aos condutores a usar outras fronteiras.
“A pressão é maior, mas estamos a fazer de tudo para que se gaste menos tempo. Começamos a trabalhar na tarde do dia 1 de Janeiro e até aqui não há problemas”, disse Domingos Tivane.