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Centro e Sul do País – AR fiscaliza assistência às vítimas das enxurradas

Centro e Sul do País - AR fiscaliza assistência às vítimas das enxurradas

De acordo com a presidente deste grupo de especialidade, Conceita Sortane, com a deslocação, o grupo pretende inteirar-se sobre a situação nos centros de acomodação das vítimas das cheias nas províncias da Zambézia, Sofala, Inhambane e Gaza.

“Vamos interagir com as autoridades locais e não locais que se encontram a trabalhar na assistência humanitária das pessoas vítimas das cheias e enxurradas nestas quatro províncias”, explicou a parlamentar.
Segundo a fonte, são preocupações da Assembleia da República saber como os cidadãos afectados pelas calamidades naturais estão a ser assistidos, particularmente no que respeita à situação alimentar, de acesso à água potável, assistência sanitária, com destaque para a construção de latrinas e outras infra-estruturas de base essenciais para a sobrevivência dos afectados.

Trata-se da primeira fase do trabalho de fiscalização que a Assembleia da República pretende realizar em torno da assistência à população afectada pelas cheias.

Segundo Conceita Sortane, a segunda etapa desta actividade vai abranger as províncias de Maputo, Manica, Tete e Nampula, esta última afectada por chuvas e ventos fortes.

“Depois de trabalharmos no terreno, a comissão irá reunir-se para elaborar o seu relatório final, documento que irá ser submetido à Comissão Permanente para seguir os trâmites previstos na lei, de modo a que as nossas conclusões e recomendações cheguem a quem de direito”, explicou.

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A deputada da bancada parlamentar da Frelimo disse também que o seu grupo de especialidade trabalhou, sexta-feira última, na cidade de Maputo, onde visitou alguns centros de acomodação das vítimas das chuvas.

“Nestes locais verificamos que, primeiro, os espaços são reduzidos para albergar o número de pessoas que se encontram nestes locais. A alimentação, chega sim, mas sabem muito bem que o número de pessoas é muito grande e nem sempre aquilo que se dá como apoio chega para todos porque as necessidades se tornam maiores, são pessoas que perderam todos os seus haveres. Em termos sanitários, verificamos que se está a fazer tudo por tudo, de acordo com as recomendações que lá deixamos para se assistir melhor os cidadãos que ali se encontram, sobretudo na construção de latrinas melhoradas”, afirmou.

Segundo a nossa fonte, outra questão que preocupa os cidadãos e as autoridades dos centros de acomodação das vítimas das enxurradas na cidade de Maputo prende-se com o acesso das crianças às aulas.

“O que se pretende fazer é enquadrar esses alunos nas escolas que se encontram perto dos centros de acomodação de modo a que não fiquem atrasados em ternos de cumprimento do calendário escolar”, explicou a deputada.