Na zona sul do país, à medida que as águas das cheias do rio Limpopo baixam, começa-se a ter a dimensão dos desafios a enfrentar, o mesmo acontecendo em relação à zona norte e parte do centro assoladas por uma nova vaga de chuvas esta semana.
Nazário Zandamela, comandante da Unidade Nacional de Protecção Civil (UNAPROC) deu conta que devido ao facto de as águas estarem a baixar consideravelmente, as operações envolvendo barcos a motor fora de bordo poderão decorrer por mais 72 horas, após o que deverão ser suspensas.
Ontem, vários membros do Conselho de Ministros e do Conselho Coordenador de Gestão das Calamidades (INGC) estiveram em Gaza para avaliar a situação e orientar sobre intervenções que possam fazer a diferença.
Neste momento, não há acesso para o norte de Gaza devido a cortes verificados na rede de estradas. Este facto, aliado a algumas inundações persistentes, está a dificultar a canalização de víveres para a população.
Outro constrangimento está relacionado com a danificação de vários troços da linha férrea que liga a Chicualacuala que seria uma alternativa nestas circunstâncias.
Segundo Casimiro de Abreu, director nacional adjunto do INGC, a prioridade neste momento é criar melhores condições de acolhimento para a população que se encontra nos centros de acomodação. Mas se a reconstrução demorar será insustentável manter as pessoas nos locais onde se encontram, uma vez que nalguns casos até partilham o pátio e as salas de aula que são usadas por alunos durante o período lectivo.